sábado, 6 de julho de 2013

Software Livre



Recentemente tivemos a notícia que alguns de nossos governantes, aqueles eleitos para nos representar e zelar por nós, se manifestaram contrária a tecnologia nacional, com a assinatura de acordos com empresas estrangeiras. Tal medida vem se tornando cada vez mais comum e pode até passar desapercebida sob o olhar da sociedade e até dos “mais entendidos”. Entretanto, a comunidade de software livre mostrou-se bastante decepcionada com tais medidas. Um acordo por si só, ainda sem apresentação para o povo de suas premissas e propósitos reais, de forma transparente, já é algo que gera medo, incerteza e dúvida. Sugere-se que em um acordo entre duas partes, ambas se beneficiarão igualmente, logo, acordos não são maléficos por natureza. O que causa estranheza é ele partir de estados tão popularmente conhecidos por suas inovações e projetos relacionados com o software livre. Isto causou o mal-estar que me refiro.
Nossos governos deveriam (e este é o papel deles), zelar por sua população, cuidar de seu povo. Inovações nacionais e projetos que nasceram ou foram desenvolvidos aqui não poderiam simplesmente serem jogados para escanteio, em detrimento de acordos com multinacionais. Não cabe nem mencionar governos, nem as empresas envolvidas, uma vez que não são poucos tais acordos que vem pipocando aqui e ali. Nós da comunidade, vez ou outra, já nos sentimos deslocados quando fazemos uso de uma tecnologia que nem todos a utilizam. Não ter apoio nem dos que deveriam nos representar, ainda, é algo que entristece e nos faz refletir em até que ponto tal “cuidado e zelo” está realmente sendo realizado. Não são colocadas em xeque aqui apenas as responsabilidades de nossos governantes, mas também sua preocupação com a inovação, genialidade nacional e independência tecnológica. Vale ressaltar que não basta termos uma massa de usuários interessados em mudar. É necessário vontade, e algumas vezes, política. Que tal pensarmos um pouco sobre isso?

sexta-feira, 22 de março de 2013

O poder oblíquo do ser humano



Você é como uma torre de transmissão de radio, onde cada frequência existe uma estação a qual tem seu estilo musical, assim é, o ser humano transmitindo uma frequência com seus pensamentos. Se quiser mudar qualquer coisa em sua vida mude a frequência.
Seus pensamentos atuais estão criando sua vida futura. Aquilo em que você mais pensa ou se concentra se manifestara como a sua vida. Por incrível que pareça, temos uma ligação com o universo o qual nos criou e essa faz com que sejamos o maestro de nossa orquestra. Não fique parado pensando que sua vida é um verdadeiro lixo, que seu ser viver e desmerecedor.
As emoções são um dom incrível que possuímos para nos informar sobre o que estamos pensando. Imagine você agora em um estado de espirito onde pensa somente em coisas negativas, coisas que não ira te levar em nenhum lugar. Exatamente isso que quero chamar sua atenção sobre o agir, o pensar e o realizar podem e devem mudar sua vida.
O sentimento do amor e a frequência mais alta que você pode emitir; Imagine todos os sentimentos em uma lista, o que vai prevalecer no status é o amor, já que ele geralmente depende mais de um individuo para relacionar-se. Não se esqueça de dar preferencia para os demais exemplo a fé, o perdão, a prosperidade etc.
Um ponto que você deve sempre monitorar e que não pode causar mal a outra pessoa com seus pensamentos, apenas a si mesma. Isso é fato, pare de desejar mal ao próximo, você não sabe, mas, o universo ira agir negativamente ao seu favor. Pensar e agir positivamente faz bem para alma e deixa a frequência mais leve.
Assim que começar a entender de fato dominar seus pensamentos e sentimentos você vê como cria sua própria realidade. É ali que esta sua liberdade, e ali que esta todo o seu poder. É impossível sentir-se mal ao mesmo tempo ter bons pensamentos, não esqueça que para chegarmos a um determinado pensamento precisamos vivenciar o melhor desta terra.
Tudo que foi inventado e criado ao longo da historia da humanidade começou com um pensamento, daquele pensamento foi construído um caminho e, partindo do invisível ele se manifestou no visível. Quando estiver na frequência certa, o que você quer ira aparecer.
Acreditar implica em agir, falar e pensar como se já tivesse recebido o que pediu quando você emite a frequência de ter recebido, a lei de atração move pessoas, acontecimentos e situações para que você os ganhe.

sábado, 22 de dezembro de 2012

A problemática permanece, o consciente e real e o sistema favorece os mais protegidos.


O sorriso do ser humano é algo riquíssimo e em sua maioria deixa o indivíduo entusiasmado, mesmo que seja por frações de segundo, claro que para concretizar a total êxtase da felicidade depende de ambos os lados. Onde existe um laço de favorecimentos, seja eles, um simples beijo, um abraço ou ir mais longe ainda porque não dizer um afeto sentimental, por outro lado as possibilidades de erros são maiores, tendo em vista se você tiver uma dependência significativa do seu parceiro ou parceira para que algo aconteça intensamente.
Não é fácil mencionar os inúmeros casais que hoje estão passando por um determinado tipo de problema seja ele sentimental, amoroso, financeiro entre outros. Não podemos ficar de braços cruzados e ver o bonde passar e não fazer absolutamente nada.
O acesso ao mundo digital fez com que os casais se evoluíssem e passassem de fazem rapidamente e com isso se tornará mais independentes e a individualização teve um numero crescente entre eles, ou seja, passaram se a ocupar mais com os afazerem do dia a dia do que ter um programa de família.
A massa humana esta se esfarinhando, isso faz nós correr contra o tempo e se tornamos uma sociedade altamente robótica, apesar de que existem milhares de pessoas já se encontra nesta lamentável quadro doentio de suas vidas, não por opção, mas devido o sistema forçá-los para tal atitude. Aquele abraço fraternal e verdadeiro deixou de existir ou está em extinção, aquele momento a dois quase não acontece, seja por falta de tempo ou por ter se adaptado ao novo sistema artificial.
Nesse grande compasso, existe aquele indivíduo que preferem a maneira antiga de acontecer. Lembro-me que dias atrás, os homens solicitavam as moças para os pais para namorar.  Hoje a historia e ficar, que por sinal é a palavra da moda, e quando da certo os pais ficam sabendo no dia de morar juntos, Já que o casamento anda em decadência desde outrora.
A flor está cada dia se murchando e com ela o amor está deixando de ter o seu status perante o ser humano, se fala muito “eu te amo” porem, da boca para fora, dizem que para facilitar você compra em lojas ursinho que facilita, a meu ver, essa frase é um apetitoso convite para uma relação amorosa.
O grande barato é que as pessoas estão aceitando toda essa mudança como se fosse a maior naturalidade, mais intrigante ainda e que essas mesmas pessoas ficam reclamando a todo tempo e diz no momento de solidão que o amor está em aniquilamento. Fato esse que merece destaque e poderemos parar para uma breve reflexão; aonde queremos chegar? Quem esta no controle de nossas vidas? Perguntas essas deveriam martelar constantemente em nossa mente, não é justo somente uma parte sofrer, como também não e justo sermos escravos de ninguém.
A problemática existe, o consciente e real e o sistema favorece os mais protegidos. Nunca pare de defender suas ideias, seja elas as mais bizarras, poder ser bizarras para muitos, mas para você e uma questão de moral e respeito e acima de tudo um a dignidade que está em jogo e quem entra para jogar não gosta de perder.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Docente na atualidade


 Falar da docência é falar das várias profissões que transpõem e se sobrepõem a esta.
      Enquanto professores seremos malabaristas, ao fazermos malabares com diversas situações que atingem nossa imagem e a vida pessoal.
           Seremos atores que interpretam a vida como ela é, sentimos e transmitimos emoções ao conviver com tantas performances.
          É só parar para pensar que talvez seja possível encontrar em cada
profissão existente um traço dessa turma. Contudo ser docente,
é ser único, pois a docência está em tudo, passa por todos. Às vezes acertamos, outras erramos, sempre mediamos.
Se estivermos preparados para encarar essa realidade já é um contexto que vem a tona, afinal a educação no Brasil, nunca foi levada a serio, seja pelos pais, docentes, políticos e agora é a vez do aluno a zombar da qualidade de ensino aqui aplicado. O município e carente de profissionais da computação em sala de aula, o governo quer fazer sua moral com o mundo lá fora e cabe a nós futuros cientistas a fazer essa diferença na escola e porque não dizer na sociedade como todo.
A preocupação que tenho em relação aos novos educadores é se teremos as condições necessárias para realizar tal missão, tendo em vista que muitos desistiram no meio do caminho por falta de repasse e atenção especial dos governos. O profissional e só a ponta do arcibergue não depende somente dele para se tornar um instrutor.
É fundamental que tenhamos consciência de que somos modelo de valores e padrões que o aluno imitará ou rejeitará; levará na lembrança para a vida toda ou esquecerá. Esta é a parte profissional que nos toca. No entanto, temos nossa vida pessoal e todas as obrigações.
No entanto, “a força de ser pessoa significa a capacidade de acolher a vida assim como ela é”. A força de ser pessoa traduz a capacidade de conviver, de crescer e de humanizar-se com estas dimensões de vida. Assim, podemos enfrentar as situações do cotidiano com uma atitude saudável, agindo de forma a contribuir para a transformação de nossa sociedade, para que os alunos com quem trabalhamos sejam cidadãos preocupados com a transformação deste mundo, conscientes das desigualdades sociais e dispostos a trabalhar para a eliminação disto tudo, e não simplesmente pensar que ‘não temos nada com isso’, tomando uma atitude passiva perante as mazelas que acontecem todos os dias bem diante de nossos olhos. Mais uma vez, não podemos permitir que nos digam: - Isto não é possível! Lutemos! Acreditando em nossas capacidades, na certeza de que “um outro mundo é possível”.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A ORIGEM DA SOCIOLOGIA


A palavra sociologia deriva de um hibridismo, isto é, do latim socius (associação, sociedade) e do grego logos (razão, estudo, tratado sobre alguma coisa). A palavra foi criada pelo filósofo francês Augusto Comte e está contida em sua obra fundamental: Curso de Filosofia Positiva. Etimologicamente, portanto, sociologia significa estudo da sociedade. O sentido que de fato importa para a sociologia é o que sempre envolve interação social. Este conceito supõe que toda relação social implica ação recíproca, ação entre dois ou mais agentes. É somente nesses casos que consideramos em sociologia a existência de relações sociais relevantes, a existência de um grupo ou fato social que importa sociologicamente investigar.
          Na verdade, a sociologia, desde o seu início, sempre foi algo mais do que uma mera tentativa de reflexão sobre a sociedade moderna. Suas explicações sempre contiveram intenções práticas, um forte desejo de interferir no rumo desta civilização. Se o pensamento científico sempre guarda uma correspondência com a vida social, na sociologia esta influência é particularmente marcante. Os interesses econômicos e políticos dos grupos e das classes sociais, que na sociedade capitalista apresentam-se de forma divergente, influenciam profundamente a elaboração do pensamento sociológico.
                O seu surgimento ocorre num contexto histórico específico, que coincide com os derradeiros momentos da desagregação da sociedade feudal e da consolidação da civilização capitalista. A sua criação não é obra de um único filósofo ou cientista, mas representa o resultado da elaboração de um conjunto de pensadores que se empenharam em compreender as novas situações de existência que estavam em curso.
            As transformações econômicas, políticas e culturais que se aceleram a partir dessa época colocarão problemas inéditos para os homens que experimentavam as mudanças que ocorriam no ocidente europeu. Cada avanço com relação à consolidação da sociedade capitalista representava a desintegração, o solapamento de costumes e instituições até então existentes e a introdução de novas formas de organizar a vida social. A utilização da máquina na produção não apenas destruiu o artesão independente, que possuía um pequeno pedaço de terra, cultivado nos seus momentos livres. Este foi também submetido á uma severa disciplina, a novas formas de conduta e de relações de trabalho, completamente diferentes das vividas anteriormente por ele.
É evidente que a situação de miséria também atingia o campo, principalmente os trabalhadores assalariados, mas o seu epicentro ficava, sem dúvida, nas cidades industriais.
           Um dos fatos de maior importância relacionados com a revolução industrial é sem dúvida o aparecimento do proletariado e o papel histórico que ele desempenharia na sociedade capitalista. Os efeitos catastróficos que esta revolução acarretava para a classe trabalhadora levaram-na a negar suas condições de vida.
 As manifestações de revolta dos trabalhadores atravessaram diversas fases, como a destruição das máquinas, atos de sabotagem e explosão de algumas oficinas, roubos e crimes, evoluindo para a criação de associações livres, formação de sindicatos etc.
           A conseqüência desta crescente organização foi a de que os "pobres" deixaram de se confrontar com os "ricos"; mas uma classe específica, a classe operária, com consciência de seus interesses, começava a organizar-se para enfrentar os proprietários dos instrumentos de trabalho. Nesta trajetória, iam produzindo seus jornais, sua própria literatura, procedendo a uma crítica da sociedade capitalista e inclinando-se para o socialismo como alternativa de mudança.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O filme Narradores é Javé - Luta sem oponente



O filme Narradores é Javé é marcado por batalhas, tristezas e desespero. Um ambiente onde o trágico e o cômico se entrelaçam de tal maneira a confortar os próprios moradores da região. Uma história relatada no sertão nordestino  relata a história dos moradores do Vale do Javé que será totalmente inundado com a construção de uma usina hidrelétrica.
Diante do impasse de ficar sem um lugar para sobreviver, os moradores começaram a questionar uma maneira de solucionar a questão, então chegaram a seguinte conclusão: criar um documento oficial onde fosse registrada todas as batalhas, fatos históricos e feitos relevantes que pudessem comprovar a existência de um patrimônio e com isso impedissem a extinção do Vale do Javé.
No entanto, o desafio maior seria encontrar o escritor de tais fatos, uma vez que todos na vila eram analfabetos. A única opção era Antonio Bia, sujeito que foi expulso da vila por inventar histórias mentirosas sobre os moradores através de cartas. Porém era a única opção e com muito desgosto fizeram a proposta ao mentiroso, onde lhe apresentaram também que sua aceitação era a única maneira de se redimir perante a sociedade do Vale.
Iniciou-se então a escrita do tal livro científico, que dependia dos fatos contados pelos moradores. A busca pela essência real da história encontrou vários obstáculos: conflitos de idéias, dificuldade de distinção entre o real e o ilusório, diversas margens de interpretação, disputa no momento dos relatos e simultaneamente a amostragem da cultura local no decorrer do filme. Com tanta pluralidade na narração dos fatos históricos contadas pelos moradores, notou se a impossibilidade por conta da confusão de idéias por parte de Antonio Biá de escrever o tal livro “científico”.
Com a inundação prestes a acontecer e o livro sendo entregue em branco por Antonio Biá, o qual foi perseguido e expulso novamente da vila, o povo do Vale do Javé viu-se diante de um trabalho que nada adiantou. A população assistiu seu único pedaço de terra ser inundado pela modernidade da hidrelétrica. No decorrer do filme, notamos um Brasil guerreiro pronto para lutar por seus direitos, mesmo quando na maioria das vezes o oponente se considera absoluto e infalível sem ninguém que o posso enfrentar. Notamos no filme a voz dada a classes excluídas, grupos religiosos e pessoas que lutam em prol de causas beneficentes, ambos em busca de conquistas e sonhos.

o que é ser professor hoje, no atual contexto do século XXI



Os professores tem sentido essa mudança e percebido que ser professor hoje requer novas habilidades para as quais não foram preparados, conforme podemos observar na resposta à pergunta “o que é ser professor hoje, no atual contexto do século XXI”:
É ser pai, médico psicólogo, enfermeiro, tudo que eles não têm em casa, e depois, você ser professoro.
É aceitar as diferenças superar as dificuldades que hoje encontrasse diante de uma clientela em estágio mais avançado que tem o conhecimento em computador, que conhece muito os eletrônicos. É estar lidando com as crianças e adolescentes de inclusão, porque a aceitação esta aí, mas os professores não tem preparação para poder estar lidando com tal situação, falta respaldo para o professor, creio eu que não necessitam de ajuda só do professor, mas de especialistas de outras áreas.
Os resultados do desastre educacional apontam para necessidade de implementação dos currículos de formação inicial e continuada incluindo discussões e aulas práticas relacionadas aos desafios atuais, uma vez que, o choque com a realidade da sala de aula tem despertado o sentimento de despreparo frente aos novos desafios, podendo causar o “mal-estar docente”.
A defasagem na educação e fato, o que não podemos ficar de braços cruzados e ver o bonde passar e simplesmente ignorar nossa situação no quadro que encontramos. Todos pedem por mudanças; sejam elas na educação, transportes, laser, saúde, ação social entre outros setores, mas, o que fazermos, ou melhor, por onde encontrar o caminha da tão famosa mudança. Querer não é na sua totalidade poder, ainda mais onde deparamos com um quadro de políticos que estão se beneficiando à custa da própria educação.
Diante de tantas instabilidades na sociedade, a ação docente também sofre a necessidade de alterações para se adequar ao contexto no qual está inserida. Precisa acordar para realidade que se encontra, seja o professor que quer tão somente seu salário no final do mês, aquele que não quer contribuir para o desenvolvimento da sociedade ou mesmo aquele professor paraquedista.
O professor tem que estar consciente de que não basta uma boa proposta pedagógica, Podemos considerar momentos importantes para formação continuada do professor, as horas e trabalho pedagógico coletivo, pois nesses encontros periódicos programados ocorrem discussões e questões  pertinentes ao ambiente escolar citando suas possíveis melhorias para o ensino. A professora Maria do Rosário aborda a questão de que precisamos manter informados e cabem alternativas para aperfeiçoar o individuo.
A participação de alunos na intervenção do grupo só enricou com sucesso a apresentação.  A conclusão e fato para ter condições de ter uma aula com excelência e preciso ter um tempo onde o individuo prepare sua aula e com isso realmente obter sucesso. O aprender continuado e de responsabilidade também do professor, que deve  além de consciência a preocupação em realizar com êxito todos os meios possíveis para superar suas metas. A escola não pode ser vista tão somente como o lugar do ensino, mas também onde aprende, cria e acima de tudo  momentos de confraternizações.