
Enquanto professores seremos malabaristas, ao fazermos malabares com diversas situações que atingem nossa imagem e a vida pessoal.
Seremos atores que interpretam a vida como ela é, sentimos e transmitimos emoções ao conviver com tantas performances.
É só parar para pensar que talvez seja possível encontrar em cada
profissão existente um traço dessa turma. Contudo ser docente,
é ser único, pois a docência está em tudo, passa por todos. Às vezes acertamos, outras erramos, sempre mediamos.
Se estivermos preparados para encarar essa realidade
já é um contexto que vem a tona, afinal a educação no Brasil, nunca foi levada
a serio, seja pelos pais, docentes, políticos e agora é a vez do aluno a zombar
da qualidade de ensino aqui aplicado. O município e carente de profissionais da
computação em sala de aula, o governo quer fazer sua moral com o mundo lá fora
e cabe a nós futuros cientistas a fazer essa diferença na escola e porque não
dizer na sociedade como todo.
A preocupação que tenho em relação aos novos
educadores é se teremos as condições necessárias para realizar tal missão,
tendo em vista que muitos desistiram no meio do caminho por falta de repasse e
atenção especial dos governos. O profissional e só a ponta do arcibergue não
depende somente dele para se tornar um instrutor.
É fundamental que tenhamos consciência de que somos
modelo de valores e padrões que o aluno imitará ou rejeitará; levará na
lembrança para a vida toda ou esquecerá. Esta é a parte profissional que nos
toca. No entanto, temos nossa vida pessoal e todas as obrigações.
No entanto, “a força de ser pessoa significa a capacidade
de acolher a vida assim como ela é”. A força de ser pessoa traduz a capacidade
de conviver, de crescer e de humanizar-se com estas dimensões de vida. Assim,
podemos enfrentar as situações do cotidiano com uma atitude saudável, agindo de
forma a contribuir para a transformação de nossa sociedade, para que os alunos
com quem trabalhamos sejam cidadãos preocupados com a transformação deste mundo,
conscientes das desigualdades sociais e dispostos a trabalhar para a eliminação
disto tudo, e não simplesmente pensar que ‘não temos nada com isso’, tomando
uma atitude passiva perante as mazelas que acontecem todos os dias bem diante
de nossos olhos. Mais uma vez, não podemos permitir que nos digam: - Isto não é
possível! Lutemos! Acreditando em nossas capacidades, na certeza de que “um
outro mundo é possível”.
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