sexta-feira, 16 de novembro de 2012




ARTIGO


AS TECNOLOGIAS DOS PADRÕES DE TV DIGITAL NO BRASIL 
E NO MUNDO
                                                                                                  






                                                                                                      Wigna Silva de Melo Sousa
Uermes Siqueira Campos
Sileide Machado Lucio
Jonaldo Vieira Nunes
Rosane Geleski[1]

Fábio Bombarda[2]

                                  UNEMAT, Vila Rica, MT.
RESUMO
Este artigo aborda os principais padrões mundiais de TV digital interativo, apresentando seus middlewares, codificação de áudio e vídeo, transporte e modulação. O objetivo deste trabalho foi realizar uma contextualização teórica sobre os principais fatores do surgimento da TV analógica e digital e seus métodos de transmissão. Para a realização deste trabalho foram utilizados artigos que abordam as causas do aparecimento dos meios de comunicações televisivos no mundo.

Palavras chave: Tecnologia, Sistema analógico, Sistema digital.

                                                          
1- INTRODUÇÃO     
O cientista sueco Jakob Berzellus, em 1817, observou a foto sensibilidade do selênio ao ser exposto à luz. A preciosa informação descoberta por Berzellus, de que o selênio possuía a propriedade de transformar a energia luminosa em energia elétrica, só foram comprovados 56 anos depois, em 1873, pelo telegrafista irlandês Willougeby Smith May, que realizou mais pesquisas com o selênio.
O alemão Paul Nipkow, em 1884, patenteou uma proposta de transmissão de imagens à distância, fato que lhe concedeu o crédito de "fundador da técnica de TV".  Contudo, não se pode indicar um único cientista responsável pela invenção da televisão, pois muitas foram às contribuições feitas por vários estudiosos. Cada nova descoberta se utilizava dos conhecimentos anteriores já disponíveis.
2- MÉTODOS
Para a elaboração do presente artigo foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando artigos que abordavam os conceitos de sistemas analógicos e digitais no Brasil e no mundo.
3- DO ANALÓGICO AO DIGITAL

Em 1926, o escocês John L. Baird fez a primeira transmissão de imagens, dando origem à televisão. Em 1953, os Estados Unidos foram os primeiros a desenvolver a tecnologia em cores, padrão chamado de National Television System Committee (NTSC).

A primeira televisão foi lançada em 1923 e era a preto e branco.
Evolução da primeira televisão para a digital.


Mais tarde, em 1957, a França lançou o Sequencial Couleur Avec Memoire (Secam), um sistema que opera em 625 linhas na frequência de 50 Hz. No mesmo ano, a Alemanha criou o sistema Phase Alternation Line (Pal). Somente em 1972 o Brasil adotou um sistema de televisão em cores (Pal-M).

4- A TELEVISÃO AO VIVO
Hoje é praticamente inimaginável pensar a estrutura de programação de uma emissora de televisão totalmente AO VIVO.     Telejornais, telenovelas, entrevistas, apresentações musicais. Tudo produzido em estúdio.
         Programas produzidos nos mesmos formatos daqueles sucessos existentes no Rádio, intervalos comerciais apresentados por garotas propaganda que experimentavam os produtos para as câmeras e em frente aos espectadores presentes no auditório, falas decoradas, gestos teatrais, movimentação de bastidores, etc., assim eram os tempos da TV com transmissão direta.
            Os problemas técnicos de áudio e de vídeo eram comuns nas transmissões daquele tempo.

5- SISTEMAS DE TRANSMISSÃO ANALÓGICO E DIGITAL
A TV digital utiliza um modo de transmissão diferente do analógico, transformando todas as informações (áudio e vídeo) em uma corrente de bits, em código binário, que combinam zeros e uns. Esse processo evita a perda de informações, como acontecia no sistema analógico, através de interferências nas ondas eletromagnéticas, e permite uma melhor utilização do espectro eletromagnético. (Segundo ADVANCED LTDA, 2000):
Na transmissão analógica existe uma degradação linear da qualidade de imagem e som quando a distância ao transmissor aumenta ou quando as condições de recepção se deterioram. Em uma transmissão digital o sinal é
Recebido com qualidade constante, enquanto o campo for suficientemente forte de maneira a existir decodificação quase sem erros. (ADVANCED LTDA, 2000, s/p, Apud Lopes2, 2007).

Uma nova plataforma de comunicação baseada em tecnologia digital para transmissão de sinais de televisão. Essa tecnologia proporciona ganhos em termos de qualidade de vídeo e áudio, aumento da oferta de programas televisivos e novas possibilidades de serviços e aplicações.

6- IMPLANTAÇÕES DA TV DIGITAL NO BRASIL

Em 1991, o governo brasileiro, através do Ministério das Comunicações,

estabeleceu a Comissão Assessora para Assuntos de Televisão (Com-Tv) encarregada de estudar e analisar a TV de alta definição que estava sendo desenvolvida em alguns países.
Somente em 1999, com a conclusão do sistema japonês, este passou também a ser testado pela comissão responsável para que pudesse escolher o melhor modelo a ser implantado no Brasil. No ano de 2003 intensificaram-se as discussões em torno da TV Digital no Brasil, culminando com o Decreto Nº 4.901 de 26 de novembro, que estabelece oficialmente o Sistema Brasileiro de Televisão Digital – SBTVD.

7- PADRÕES DE TV DIGITAL

O ATSC (Advanced Television Systems Committee), padrão norte-americano de TV Digital que sucedeu o analógico NTSC, entrou comercialmente em operação em 1998. Atualmente, o ATSC é adotado nos Estados Unidos, Canadá, México e Coréia do Sul.

8-FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA

Este capítulo aborda os principais padrões mundiais de TV digital interativo, apresentando seus middlewares, codificação de áudio e vídeo, transporte e modulação.
ATSC é uma organização de padronização americana, criada em 1982, cujo objetivo é especificar padrões para TV digital; é composta por fabricantes de equipamentos, operadores de redes, desenvolvedores de software e órgãos de regulamentação. O padrão de TV digital formado pelo conjunto de padrões especificado pela ATSC.
DVB (Digital Vídeo Broadcasting) é um consórcio europeu, criado em 1993, cujo objetivo é especificar uma família de padrões de TV digital interativo; é composto por fabricantes de equipamentos, operadoras de redes, desenvolvedores de softwares e órgãos de regulamentação de 35 países. O padrão de TV digital formado pela família de padrões especificada pelo DVB é também denominado DVB.
ISDB (Integrated Services Digital Broadcasting). O Digital Broadcasting Experts Group (DiBEG), uma organização composta por várias empresas e operadoras de televisão, criado em 1997, especificou o padrão ISDB, em 1999, no Japão (FERNANDES; LEMOS; SILVEIRA, 2004). De acordo com Goularte (2003), "O padrão ISDB utiliza modulação BST-OFDM e possui uma família de padrões para a transmissão de TV digital: ISDB-T (transmissão terrestre), ISDB-C (transmissão via cabo) e ISDB-S (transmissão via satélite)". Segundo o pensamento ZUFFE 2001, p.24, Freitas 2007, p.46.

O padrão ATSC prevê uma melhor interoperabilidade entre os atuais sistemas analógicos (seja PAL ou NTSC) com a futura transmissão digital,
podendo utilizar receptores no formato tradicional 4 x 3 ou no formato HDTV (16 x 9). O padrão DVB é voltado para uma utilização mais eficiente
do espectro através de técnicas modernas de modulação e transmissão de
sinais, mas com ênfase na utilização de aparelhos receptores com o formato
tradicional 4 x 3. O ISDB é voltado para a utilização da TV não apenas como um meio de recepção de imagens em tempo real, mas como um verdadeiro sistema multimídia bidirecional, provendo recursos para o usuário escolher uma dentre várias fontes de imagem (múltiplas câmeras, também utilizando as mesmas técnicas de modulação do padrão DVB). (ZUFFO, 2001, p.24, Freitas, 2007 p.46).



9- CONSIDERAÇÕES FINAIS

No decorrer deste trabalho foi apontada a importância das tecnologias aqui apresentadas. Lembra-se que a primeira tecnologia (analógica para digital) nos mostrou o verdadeiro domínio do homem sobre a máquina, ao pegar o selênio e transformar em imagem elétrica.
Nesta pesquisa procurou compreender especificidades dos meios de comunicação de diferentes processos desenvolvidos em vários países, com objetivos de apresentar as tecnologias que estão sendo usadas (ATSC, DVB, ISDB, HDTV).




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRISTINA, Karen Kraemer Abreu (s.d, s.p). Disponível em: www.bocc.ubi.pt/.../Abreu-silva-historia-e-tecnologias-da-televisao. pd...(acessado em 08/11/2012 ,16:23:02)
LOPES2, Denise Maria Moura da Silva (julho de 2007). Disponível em: http://paginas.terra.com.br/servicos/AdvancedRF/at5.htm/ > Sistema Brasileiro de Tv Digital: Caminhos percorridos e implantação (acessado em 08/11/2012, 07:10: 05).

ZUFFO, Marcelo Knörich (Julho de 2001). Disponível em:
http://www.lsi.usp.br/interativos/nrv/mkzuffo_livre-docencia.pdf- a convergência da realidade virtual e internet avançada em novos paradigmas de TV digital interativa (acessado em 08/11/2012, 10:20: 15).


FREITAS, Giliard Brito de (dezembro de 2007 p.46). Desenvolvimento de aplicativos para o sistema brasileiro de televisão digital: Figura 14: Arquitetura do padrão ISDB.
           

ADVANCED LTDA. HDTV. (Julho de 2007). Disponível em: < http://paginas.terra.com.br/servicos/AdvancedRF/at5.htm/ >. ACESSO EM: 11/11/2012, 08:42: 12

TIAGO, Carolina, Susana, Cidàlia, Tatiana. ( setembro de 2009). Disponível em: http://ticefaepalc.files.wordpress.com/2009/10/a-historia-da-televisa: evolução da televisão (acessado em 11/11/2012, 07:45: 09).




[1] Acadêmico do 1º Ano do curso de Ciências da Computação  Núcleo Pedagógico Vila Rica - UNEMAT.
[2] Orientador Pedagógico do curso de Ciências da Computação Núcleo Pedagógico Vila Rica - UNEMAT.
  

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